Projeto de lei quer aumentar pena para charlatanismo e proteger vítimas de práticas fraudulentas com falsos tratamentos milagrosos.



Um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados traz uma proposta para aumentar a penalidade relacionada ao charlatanismo, visando combater práticas fraudulentas que têm como objetivo enganar as pessoas com promessas de tratamentos, curas e soluções milagrosas. O crime, que tem causado danos físicos, emocionais e financeiros, atualmente prevê uma pena de três meses a um ano de prisão, além de multa. No entanto, a deputada federal Dayany Bittencourt (União Brasil-CE), autora do PL 4162/24, propõe elevar a detenção para um a quatro anos, com a possibilidade de aumentar o tempo caso a vítima seja idosa, vulnerável ou se o delito for praticado por meio de plataformas digitais.

De acordo com a parlamentar, o charlatanismo é um problema sério que merece uma resposta mais severa por parte da legislação. Por isso, o projeto de lei será examinado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para que se torne lei, ele precisará ser aprovado tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.

O objetivo da proposta é coibir práticas enganosas que prejudicam a população e exploram a vulnerabilidade de indivíduos em busca de soluções para seus problemas de saúde. Aumentar as penalidades para os charlatães pode desencorajar tais condutas e proteger a sociedade de falsas promessas que representam um risco à saúde e ao bem-estar das pessoas. Portanto, a discussão sobre o projeto de lei é fundamental para garantir a segurança e a confiança da população em relação aos serviços de saúde disponíveis no país.

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