Apesar de ter nascido em Campinas, São Paulo, Bolsonaro teria, segundo o autor do projeto, prestado “relevantes serviços” ao Estado de Santa Catarina. Na justificativa do projeto, Gutz menciona que o ex-presidente durante sua carreira política defendeu questões como a redução da maioridade penal, o direito à legítima defesa e a posse de arma de fogo para cidadãos sem antecedentes criminais. Além disso, o texto destaca o apoio financeiro destinado pelo governo Bolsonaro ao Estado durante a pandemia da covid-19.
A concessão do título de cidadão catarinense foi aprovada por maioria dos votos na Alesc, com apenas dois deputados, ambos do PT, sendo contrários à proposta. Durante a sessão, os políticos favoráveis ao projeto se referiram a Bolsonaro como “sempre presidente”. Para Jair Miotto, da União, o ex-presidente deixou um legado para o povo ao mostrar que não se deve ficar refém de ideologias.
Nas redes sociais, os deputados Gutz e Jessé Lopes, também do PL, compartilharam um vídeo comentando sobre a votação. Para eles, Bolsonaro merece o título de cidadão catarinense devido ao apoio dado ao Estado durante a pandemia. Em março, o filho do ex-presidente, Jair Renan, anunciou sua pré-candidatura a vereador por Balneário Camboriú, filiado ao mesmo partido do pai.
Com a aprovação do projeto na Alesc, agora cabe ao governador Jorginho Mello analisar e, possivelmente, sancionar a concessão do título de cidadão catarinense a Jair Bolsonaro. A decisão repercutiu tanto no âmbito político quanto nas redes sociais, evidenciando a influência e popularidade do ex-presidente entre seus apoiadores em Santa Catarina.