No entanto, o senador Ireneu Orth pediu o adiamento da votação, argumentando a necessidade do apoio de órgãos de segurança nas ações de fiscalização. Ele ressaltou que a concessão de porte de armas implica em custos significativos e defendeu uma colaboração estreita com os órgãos policiais.
Contarato, ao ler seu relatório, destacou a importância do projeto para evitar crimes bárbaros, como os assassinatos de um indigenista e de um jornalista na região do Vale do Javari, no Amazonas. A presidente da CMA, senadora Leila Barros, garantiu que o projeto será colocado em votação na próxima reunião do colegiado.
Além disso, outro projeto de lei discutido na reunião foi o PL 780/2022, que zera alíquotas de contribuições sobre a venda de plásticos biodegradáveis. O relator, senador Rogério Marinho, apresentou uma emenda para aprimorar a proposta, incentivando tecnologias mais sustentáveis e oferecendo benefícios fiscais.
Ambos os projetos serão submetidos à votação nas próximas reuniões da CMA, após os adiamentos pedidos por senadores presentes. A discussão sobre o porte de armas para funcionários da Funai e a promoção de plásticos biodegradáveis continuam gerando debates e reflexões dentro do cenário político atual. A votação definitiva dessas propostas promete trazer à tona questões importantes relacionadas ao meio ambiente e à segurança pública.