Projeto de Lei propõe vestiários para mulheres em empresas com mais de 50 funcionários visando bem-estar e produtividade.



Uma proposta vem movimentando a Câmara dos Deputados e promete causar polêmica entre os empresários. O Projeto de Lei 5756/23, de autoria da deputada Ely Santos (Republicanos-SP), pretende garantir que empresas com mais de 50 funcionários ofereçam vestiário ou espaço para as mulheres se arrumarem. A justificativa da autora é resguardar a privacidade e bem-estar das profissionais no mercado de trabalho.

Segundo a deputada, a medida visa melhorar a produtividade das trabalhadoras ao reduzir preocupações relacionadas à aparência, permitindo que elas se concentrem mais em suas tarefas. Além disso, Ely Santos destaca que a medida promove o bem-estar ao fornecer um ambiente que considera as necessidades físicas e emocionais das mulheres.

O texto do projeto inclui a medida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o que significa que, caso seja aprovado, passará a ser uma obrigação para as empresas.

A proposta agora segue para análise nas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher, de Trabalho e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovada por essas comissões em caráter conclusivo, o projeto não precisará passar pelo Plenário, a menos que haja recurso assinado por 52 deputados para a apreciação da matéria.

Essa iniciativa promete gerar discussões acaloradas entre os defensores dos direitos das mulheres e os representantes do setor empresarial. Enquanto uns enxergam a proposta como um avanço na garantia de condições justas de trabalho para as mulheres, outros argumentam que impor essa obrigação às empresas pode gerar custos extras e burocracia desnecessária.

A proposta segue em tramitação na Câmara dos Deputados, e ainda não há previsão de quando será colocada em votação. Acompanharemos de perto esse debate que promete movimentar as discussões sobre direitos trabalhistas e igualdade de gênero no Brasil.

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