A deputada Professora Luciene Cavalcante (Psol-SP), autora do projeto, defende veementemente a exclusividade do setor público na área da educação. Para ela, a educação pública é um dever do Estado, conforme prevê a Constituição, e deve ser mantida com recursos provenientes dos impostos. Além disso, a parlamentar ressalta que a Constituição prevê o acesso exclusivo por concurso público de profissionais da educação nas redes públicas, o que limitaria a atuação da iniciativa privada nesse setor.
De acordo com a deputada, os contratos de PPP na área da educação acabam privilegiando empresas privadas em detrimento do interesse público. A preocupação com a qualidade dos serviços prestados e a possibilidade de desvio de recursos têm sido os principais argumentos dos críticos da participação do setor privado nesse segmento.
A proposta, que tramita nas comissões de Educação, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça e de Cidadania, ainda deve passar por um longo processo legislativo antes de se tornar lei. A sociedade civil e os órgãos competentes acompanham atentamente a evolução desse projeto, que pode impactar diretamente a forma como a educação é gerida e financiada no país.
Diante desse cenário de debates e polêmicas, é essencial que todos os envolvidos no processo estejam informados e engajados, a fim de garantir que as decisões tomadas estejam alinhadas com o interesse coletivo e o bem-estar da população. A discussão sobre a participação do setor privado na oferta de serviços públicos, especialmente na área da educação, continuará sendo tema de reflexão e análise no âmbito político e social do Brasil.