O texto do projeto, que agora está em análise na Câmara dos Deputados, estabelece como princípios da política nacional a valorização dos docentes, o estímulo à escolha da carreira docente entre os alunos do ensino superior, a universalização do atendimento escolar, a melhoria da qualidade da educação básica, a superação das desigualdades educacionais e a equidade na formação dos professores em diferentes regiões do país.
Medidas prioritárias contempladas no projeto incluem o aprimoramento dos concursos públicos para valorizar o conhecimento reflexivo da prática docente, a oferta de bolsas de estudos para cursos de pedagogia ou de licenciatura, e a busca pela implementação do piso salarial nacional para professores, bem como pela substituição progressiva de contratos temporários por vínculos efetivos.
O autor da proposta, senador Flávio Arns (PSD-PR), ressaltou a importância de atrair, desenvolver e manter professores nas escolas neste contexto de escassez de docentes. Segundo o parlamentar, a implementação dessa política é fundamental para suprir a demanda futura por profissionais qualificados na área da educação.
Para que o projeto se torne lei, ele deve passar pelas comissões de Educação, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. Se for aprovado sem alterações, seguirá para a sanção presidencial; caso haja mudanças, deverá retornar ao Senado para nova análise.
Com a expectativa de melhorar a formação de professores e garantir a qualidade da educação básica no país, a Política Nacional de Indução à Docência na Educação Básica surge como uma medida crucial para enfrentar os desafios presentes e futuros na área da educação no Brasil.