De acordo com Aihara, é fundamental adotar medidas simples que considerem o sofrimento das vítimas para evitar ou minimizar situações traumáticas durante os exercícios simulados. O deputado exemplifica o uso de sirenes, que podem gerar angústia entre a população não traumatizada, e se tornar ainda mais impactante para aqueles que já vivenciaram situações de emergência reais.
O relator do projeto, deputado Padovani (União-PR), manifestou parecer favorável à aprovação, ressaltando a importância de considerar as condições psicológicas das pessoas antes de realizar exercícios simulados em áreas já traumatizadas por desastres anteriores.
Segundo Padovani, a repetição contínua desses exercícios poderá indicar quais procedimentos poderão ser adotados em áreas já traumatizadas e quais não serão recomendados. Desta maneira, a especificação de tais procedimentos é deixada para possível regulamentação posterior.
O projeto seguirá para análise pelas comissões de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de seguir para votação no Plenário. Espera-se que a proposta avance de forma célere para garantir que as comunidades afetadas possam participar de exercícios simulados de forma mais segura e respeitosa.
A medida proposta pelo deputado Aihara representa um avanço na proteção e cuidado com as pessoas que vivenciaram experiências traumáticas. Se bem sucedida, a iniciativa poderá servir de exemplo em outras situações similares, promovendo a segurança e o bem-estar das comunidades afetadas por desastres naturais.