Projeto de Lei de Trump Pode Aumentar Dívida Pública em US$ 3,3 Trilhões e Rugir Impacto na Saúde Até 2034, Avisa Escritório de Orçamento do Congresso

Um estudo recente do Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) revela que as modificações introduzidas no ambicioso projeto de lei tributário e orçamentário do presidente Donald Trump no Senado podem resultar em um aumento significativo da dívida pública dos Estados Unidos, além de agravar a cobertura de saúde para milhões de cidadãos. A análise, divulgada no último domingo, destaca que a versão senatorial do projeto pode elevar o déficit nacional em cerca de US$ 3,3 trilhões entre 2025 e 2034. Esse valor é aproximadamente US$ 1 trilhão superior ao cálculo realizado para a versão da Câmara dos Representantes, que já previa um aumento de US$ 2,4 trilhões em dívidas nos próximos dez anos.

O relatório aponta que o déficit anual tende a crescer de forma exponencial, ultrapassando a marca de US$ 200 bilhões a partir de 2031, com um pico em 2034, quando se estima que o impacto da nova legislação sobre o déficit federal pode atingir US$ 237 bilhões em um único ano. Além disso, o CBO destaca preocupações com os efeitos sociais da proposta, afirmando que o Comitê de Educação, Trabalho e Pensões provavelmente adicionará cerca de US$ 222 bilhões ao déficit nesse período, resultado de cortes em programas de assistência social.

A análise também sugere que, caso o projeto se transforme em lei, aproximadamente 11,8 milhões de americanos podem ficar sem cobertura de seguro de saúde até 2034. Esse número é maior que o estimado anteriormente pela Câmara, que projetava 10,9 milhões de pessoas desprovidas de tal proteção. Em contrapartida, o Comitê de Serviços Armados é uma das áreas que poderá apresentar um resultado positivo nas contas públicas, prevendo uma economia líquida de US$ 130 bilhões ao longo do mesmo período, graças à redução de despesas militares.

Esses dados sublinham os desafios que os republicanos enfrentam para aprovar o pacote orçamentário de Trump antes do prazo de 4 de julho, uma meta estabelecida pelo próprio presidente. O projeto inclui cortes de impostos, reduções de gastos públicos e o aumento de recursos destinados a deportações, o que promete intensificar o debate sobre sua viabilidade e impacto econômico.

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