Projeto de alteração nas bancadas dos deputados federais causa polêmica na Câmara após determinação do STF.

Recentemente, o Congresso Nacional foi surpreendido com a proposição de mudanças nas bancadas de deputados federais, sendo que quatro estados foram beneficiados com o aumento de vagas. Dentre eles, está Santa Catarina, que ganhou quatro novas cadeiras. No entanto, a origem da proposta gerou desconfiança entre os parlamentares, já que os autores são catarinenses: Rafael Pezenti, do MDB, e Caroline de Toni, do PL, que também preside a Comissão de Constituição e Justiça.

Essa iniciativa foi motivada por um prazo estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Congresso Nacional se adequasse ao último censo populacional. Caso não houvesse ajustes, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderia intervir e legislar sobre a questão das bancadas.

Além de Santa Catarina, outros estados que foram contemplados com novas vagas são o Pará, o Amazonas, o Ceará, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. Em contrapartida, algumas regiões perderam representatividade, como a Paraíba, a Bahia e Alagoas. Destaca-se ainda a perda de deputados em estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Piauí e Pernambuco.

Essa reorganização das bancadas visa manter o total de 513 deputados na Câmara dos Deputados, mas distribuindo as vagas de forma mais equitativa e condizente com a realidade demográfica de cada estado. Estados como São Paulo, que possui uma grande bancada com 70 deputados, permanecerão com o mesmo número de representantes.

Essa mudança nas bancadas representa um rearranjo significativo no cenário político nacional, promovendo uma redistribuição do poder legislativo e refletindo diretamente nas decisões e no rumo do país. É importante que essas alterações sejam feitas com transparência e respeitando os princípios democráticos, garantindo a representatividade de todos os cidadãos brasileiros.

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