Projeto apresentado ao Comitê de Gestão pretende criar ‘Índice de Desenvolvimento das Varas’

O Comitê de Gestão Estratégica (CGE) do Tribunal de Justiça de Alagoas realizou sua 19ª reunião, nesta terça-feira (21). O encontro teve a condução dos juízes Hélio Pinheiro, auxiliar da Presidência, e Carlos Aley, auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça.

Três apresentações foram feitas por servidores da Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário (APMP). O estatístico Ilmo Wanderley Gallindo propôs a criação de um Índice de Desenvolvimento das Varas.

“É baseado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), utilizei parte da metodologia para aplicar. O objetivo é encontrar um índice para cada vara e despertar o gestor, os juízes, sobre a posição dele em relação aos indicadores considerados”, explicou Ilmo Wanderley. O juiz Hélio Pinheiro esclareceu que projeto continuará sendo desenvolvido, para posterior aprovação pelo CGE e a Presidência do TJ.

O assessor-chefe da APMP, Clóvis Gomes, apresentou resultados parciais da aferição Juízo Proativo referentes a 2018. Os critérios para a premiação devem ser atualizados.  “A gente verifica constantemente se o Tribunal está na direção pretendida e faz os ajustes necessários”. A solenidade de premiação referente aos resultados de 2017 está marcada para o próximo dia 31 de agosto.

“Há uma tendência de reduzir a quantidade de juízos proativos, porque os atos normativos que disciplinam vêm se tornando mais rigorosos”, adiantou Hélio Pinheiro sobre os resultados de 2018.

O servidor Guilherme Rossilho apresentou os resultados da consulta pública realizada no site do Tribunal para ouvir magistrados, servidores, membros do Ministério Público, Defensoria Pública e a sociedade em geral a respeito da construção das metas nacionais e políticas do Judiciário para 2019.

Os resultados serão divulgados nos próximos dias. “O próprio público interno demonstra preocupação com o encerramento das demandas. A gente esperava desse público que exigisse mais os meios do que os resultados, mas isso demonstra o nosso anseio em fazer com que a prestação jurisdicional seja entregue em tempo razoável”, comentou Hélio Pinheiro.

Ascom – 21/08/2018

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