Para 2025, a mediana das previsões subiu de 1,93% para 1,94%. No entanto, quando consideramos as 56 projeções atualizadas no mesmo período de cinco dias úteis, há uma ligeira diminuição, de 1,92% para 1,89%. Este ajuste reflete um cenário de expectativas variadas, com revisões tanto positivas quanto negativas influentes na média geral.
As projeções para os anos de 2026 e 2027, por outro lado, permanecem inalteradas. Os economistas mantiveram a previsão de crescimento estável em 2% para ambos os anos, uma constância que já perdura por 51 e 53 semanas, respectivamente. Esta estabilidade pode indicar uma percepção de menor volatilidade econômica no médio prazo, ou um consenso sobre as dificuldades de aceleração do crescimento para além dos níveis atuais.
Enquanto isso, o Ministério da Fazenda, chefiado pelo ministro Fernando Haddad, projetou um crescimento do PIB de 2,5% para 2024, conforme divulgado no mais recente Boletim Macrofiscal, em julho. Haddad enfatizou que, apesar de haver informações suficientes que poderiam justificar uma revisão da estimativa, solicitou que tais revisões fossem feitas com “parcimônia”. Esse pedido de cautela indica uma abordagem ponderada e cuidadosa por parte da pasta econômica, visando evitar ajustes precipitados que poderiam afetar a estabilidade das expectativas econômicas.
O conjunto de projeções e revisões oferece um panorama complexo do futuro econômico do Brasil. As ligeiras melhoras nas expectativas para 2024 e 2025 são encorajadoras, ainda que indicativas de um crescimento modesto. A manutenção das previsões para 2026 e 2027 sublinha a necessidade de uma abordagem estratégica contínua para sustentar e, idealmente, acelerar o crescimento económico do país nos próximos anos.
