Adriana Cavalcante, mãe da estudante Marina Calheiros, apoia a proibição por acreditar que ela permitirá que as crianças recuperem a habilidade de interagir entre si, algo que, segundo ela, tem sido prejudicado pelo uso excessivo de celulares. Marina concorda com a mãe, afirmando não sentir dependência do aparelho, mas sugerindo que os próprios estudantes tenham a opção de levar ou não o celular para a escola.
O coronel aposentado Alessandro Paranhos reconhece a importância da proibição em sala de aula, mas ressalta a necessidade de os alunos terem acesso aos aparelhos em casos de emergência. Por outro lado, João Roberto Santos Júnior, pai de aluno, comemora a medida ao narrar uma queda no desempenho escolar de seu filho no ano anterior devido ao uso do celular. Com a nova lei, ele espera que o filho recupere o rendimento acadêmico.
Para garantir a eficácia da medida, as escolas de Maceió têm adotado estratégias como conscientização dos alunos, reuniões com os pais e uma rotina diária que obriga os estudantes a deixarem os celulares em uma caixa durante o período de aula. Para muitos pais, como Nazaré Queiroz e Gabriela Lisboa, a proibição do uso de celular nas escolas é mais do que necessária, visando evitar os prejuízos que esse aparelho pode causar às crianças.
Em suma, a proibição do uso do celular nas escolas representa um avanço no cenário educacional do país, promovendo maior foco dos alunos nas aulas e incentivando a interação entre eles de forma mais saudável. A medida, embora gere debates, tem sido bem recebida pelos pais e responsáveis, que enxergam nela uma oportunidade de melhorar a qualidade da educação.