No treino da última quinta-feira, que aconteceu no dia 24 de agosto, houve momentos de homenagens e histórias inspiradoras de superação. Uma dessas histórias é a de Jaidete Alves, mãe do Erik Alves, que é autista. Ela relata que o programa tem trazido benefícios tanto para os participantes como para as mães, que também podem fazer exercícios e interagir umas com as outras. Erik está inscrito no programa há vinte anos e, segundo sua mãe, tem evoluído muito desde então.
Outro participante do programa é Miguel, filho do bombeiro militar Gabriel Dantas da Silva. Desde que começou a praticar o basquete autista, Miguel passou a interagir socialmente com outras crianças nas mesmas condições que ele e também melhorou sua capacidade físico-motora. Seu pai afirma que é notória a diferença e a evolução que a prática do basquete tem trazido para o garoto.
O programa tem beneficiado cerca de 80 participantes nas aulas de basquete, inclusive alguns que vêm de outros municípios, como é o caso de Edjane Galvão. Ela é mãe de Ícaro Galvão, de 15 anos, e organizou um grupo de mães das cidades de União dos Palmares e de Branquinha para alugar um ônibus e não perder o treino da última quinta-feira. Edjane relata que, além do basquete, Ícaro também treina na piscina do Sesi Cambona às terças e quintas-feiras. Ela afirma que o programa é completo e tem trazido diversos benefícios para o desenvolvimento do filho.
Durante o treinamento, o professor do Sesi Pablo Lucini, responsável por comandar as atividades do basquete autista, foi surpreendido com uma placa de agradecimento organizada pelos pais e mães dos alunos. Emocionado, ele agradeceu o reconhecimento e ressaltou a importância do amor no trabalho que realiza.
O Programa Sesi Pessoas com Deficiência tem demonstrado resultados significativos na vida dos participantes, proporcionando inclusão social, melhorias na coordenação motora, obediência aos comandos, qualidade do sono e diminuição da necessidade de medicação. As histórias de superação dessas pessoas mostram o quão transformador pode ser o esporte na vida de quem possui alguma deficiência intelectual ou múltipla.
