Diante desse panorama, o Governo do Distrito Federal implementou uma iniciativa chamada “O câncer não espera. O GDF também não”, com o intuito de acelerar o atendimento a pacientes classificados como prioritários. Essas medidas buscam não apenas reduzir o tempo de espera para consultas, mas também agilizar o início dos tratamentos na rede pública. Graças a esse programa, o tempo de espera para a primeira consulta foi drasticamente reduzido de 80 dias para apenas 30. Mais de mil pacientes já foram atendidos, e o projeto contabilizou a oferta de mais de 1.300 novos tratamentos.
O protocolo de atenção oncológica inclui uma série de ações, como triagens feitas por especialistas, encaminhamentos para hospitais de referência e disponibilização de exames laboratoriais e de imagem. Para incrementar ainda mais a capacidade de atendimento, 12 clínicas foram contratadas especificamente para essa finalidade. O suporte aos pacientes se estende além do tratamento inicial, englobando cuidados paliativos e acompanhamento clínico após o término das terapias.
Essas iniciativas contemplam também força-tarefas em hospitais públicos, visando acelerar triagens e encaminhamentos, além do credenciamento de instituições privadas para ampliar a rede de atendimento. O fluxo de atendimento foi claramente delineado, englobando desde o diagnóstico até o acompanhamento pós-tratamento, oferecendo uma abordagem integral aos pacientes oncológicos.
Para ter acesso a esses serviços, os pacientes devem se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, onde serão avaliados por médicos e, se necessário, encaminhados para tratamento. As UBS operam de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, funcionando como o primeiro ponto de contato para aqueles que têm suspeita de câncer.







