A proposta da gestão municipal, que foi apresentada no contexto das negociações salariais, prevê o pagamento do aumento de forma parcelada: 2% em abril e 2% em outubro, bem como um adicional de 5% apenas em 2026. Essa oferta foi considerada insuficiente e desconsiderou a luta por condições dignas de trabalho e valorização do profissional da educação, questões que têm sido cada vez mais debatidas pela categoria.
Izael Ribeiro, presidente do Sinteal, enfatizou que a insatisfação vai além da questão salarial. Ele ressaltou a necessidade urgente de reconhecimento e valorização dos profissionais, com salários compatíveis e melhores condições de trabalho, em prol de uma educação de qualidade na capital alagoana. A mobilização teve início logo após a assembleia, com um protesto no Centro de Convenções, onde os profissionais se manifestaram contra a proposta, gerando grande adesão e culminando em uma manifestação silenciosa durante a Jornada Pedagógica no Teatro Gustavo Leite.
A vice-presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, manifestou a indignação da categoria ao afirmar que a proposta apresentada é injusta e que a luta pela valorização da educação não pode ser ignorada. Além dos protestos presenciais, a categoria pretende intensificar ações nas redes sociais para engajar a população e aumentar a pressão sobre a administração municipal. Reuniões nas escolas também estão nos planos, visando integrar a comunidade escolar à luta pelos direitos dos educadores.
Dessa forma, a situação dos profissionais da educação de Maceió exemplifica um contexto mais amplo de desafios enfrentados na área da educação, onde a valorização e as condições de trabalho são vitais para garantir uma educação de qualidade e respeito aos educadores. A mobilização da categoria promete ser um movimento importante neste cenário.