Os técnicos da universidade entraram em greve no dia 20 de março e, agora, os professores também decidiram aderir à paralisação. A proposta do governo federal para os próximos anos prevê um reajuste zero para 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. A decisão de iniciar a greve foi tomada em uma assembleia realizada na última sexta-feira (25) em Maceió.
O presidente da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), Jailton Lira, ressaltou que o protesto é resultado de uma série de negociações frustradas com o governo federal. Ele enfatizou que a greve foi aprovada por mais de noventa por cento dos participantes da assembleia da categoria docente.
Lira destacou que as reivindicações não se limitam à questão salarial, mas também buscam mais recursos para a universidade, garantindo condições de ensino de qualidade, pesquisa e extensão. O presidente da Adufal ressaltou a importância de uma universidade que consiga acolher a todos os estudantes.
A mobilização dos professores e técnicos da Ufal foi marcada por discursos em defesa da educação e da valorização dos profissionais do ensino. A greve é mais um capítulo na luta por melhores condições de trabalho e estudo na universidade, em meio a um cenário de cortes orçamentários e falta de investimentos na educação superior.
A foto do protesto, reprodução da Adufal, ilustra a união dos manifestantes em prol de suas reivindicações. Este é apenas o começo de um movimento que promete resistir até que as demandas dos docentes e técnicos sejam atendidas.