A medida ocorre após o anúncio feito pela Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) na quarta-feira (23), que prevê um reajuste de 5,79% para os servidores públicos. No entanto, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), o aumento não atende às demandas da categoria, que busca equiparação com o piso nacional.
O presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, ressalta que a greve não tem como objetivo prejudicar ninguém, mas sim lutar pela valorização da educação pública e pela garantia de condições adequadas para a entrega de um serviço de qualidade. Ribeiro afirma que as negociações têm sido realizadas desde janeiro, porém, o governador não tem avançado nas questões salariais.
A Seduc, em nota, informa que mesmo diante da paralisação anunciada pelo Sinteal, as aulas na rede estadual de ensino serão mantidas. A secretaria ressalta que está tomando todas as medidas necessárias para evitar prejuízos aos estudantes e cumprir os 200 dias letivos em 2023. Além disso, destaca que o Governo do Estado já atendeu a grande maioria das reivindicações apresentadas pelo sindicato e continua em diálogo para garantir a valorização dos servidores.
A greve dos professores e funcionários da rede estadual de ensino é um reflexo da insatisfação da categoria em relação ao reajuste salarial. A equiparação com o piso nacional é uma demanda antiga dos educadores, que alegam a necessidade de uma remuneração justa e digna. A educação pública é fundamental para o desenvolvimento do país, e é essencial que os profissionais sejam valorizados e tenham condições adequadas de trabalho.
É importante que o governo ouça as reivindicações dos educadores e busque soluções para valorizar os professores e funcionários da rede estadual de ensino. A qualidade da educação depende do investimento nas condições de trabalho e na remuneração dos profissionais, e é papel do governo garantir essas condições para que os estudantes possam receber uma educação de qualidade.
A greve dos professores e funcionários da rede estadual de ensino é um alerta para a importância de se investir na valorização desses profissionais. O diálogo entre governo e sindicato é fundamental para resolver a questão de forma justa e garantir uma educação pública de qualidade em Alagoas.
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