Professores de universidades e institutos federais decidem encerrar greve após acordo com governo federal em meio a impasse salarial.

Professores de universidades e institutos federais de educação finalmente chegaram a um acordo com o governo federal após uma greve que já durava cerca de 60 dias. O termo de acordo foi finalizado no último domingo (23) e será oficialmente assinado na próxima quarta-feira (26). A decisão de encerrar a greve foi tomada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).

De acordo com o Andes-SN, o fim da greve será gradual, começando nesta segunda-feira (24) e sendo consolidado até o dia 3 de julho. Mesmo reconhecendo que as propostas do governo não atendem plenamente às suas demandas, a entidade afirmou que a força do movimento grevista foi fundamental para garantir avanços significativos. O comunicado do Andes ressaltou que a greve atingiu seu limite e que chegou o momento de buscar outras formas de luta.

A proposta aceita pelo Comando Nacional de Greve inclui um reajuste zero em 2024 devido às restrições orçamentárias, mas prevê um aumento no reajuste linear até 2026, passando de 9,2% para 12,8%, com 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

Na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), a Associação dos Docentes convocou assembleias gerais setoriais nos dias 1 e 2 de julho para discutir a saída unificada da greve e definir os próximos passos. As assembleias abordarão temas como informes, deliberação sobre o fim da greve e encaminhamentos futuros.

O processo de decisão sobre a greve na UFAL teve início com assembleias gerais nos dias 18 e 19 de junho, onde a maioria dos participantes votou pela continuidade do movimento. Com a determinação de encerrar a greve de forma conjunta, os professores da UFAL estão se organizando para retomar as atividades acadêmicas e dar continuidade às demandas por melhorias na educação.

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