De acordo com relatos da irmã de Joice, identificada como Luana Alves, a professora vinha demonstrando sinais de desconfiança em relação ao ex-parceiro, indicando que poderia estar sendo envenenada por ele. Luana revelou que a vítima chegou a enviar fotos e áudios em que relatava sentir-se mal e expressava medo em relação ao ex-companheiro.
No momento do trágico incidente, o suspeito teria levado um lanche para a casa onde Joice residia com o filho do casal. Porém, apenas a vítima teria consumido o alimento, vindo a passar mal em seguida. O filho optou por comer uma sopa preparada por Joice e escapou ileso da situação. A morte da professora evidenciou um histórico de relacionamento abusivo, traições e violência doméstica, motivos que a levaram a iniciar um processo de separação do agressor.
Luana Alves não poupou críticas e solicitou que a Lei Maria da Penha fosse cumprida de modo efetivo, a fim de promover justiça diante de casos de violência doméstica. O caso da professora Joice dos Santos Silva Cirino serve não apenas como alerta para a importância do combate à violência contra a mulher, mas também como um lembrete da necessidade de proteger e amparar aqueles que se encontram em situações vulneráveis e de risco em seus relacionamentos.