A delegada Talita Aquino revelou que o acusado estabeleceu uma relação com a vítima através de trocas de mensagens ao longo de vários meses, manipulando o jovem até convencê-lo a sair de casa para um encontro. Para não levantar suspeitas, ele se apresentou como o pai da vítima e utilizou um carro similar ao do responsável pelo menino.
A investigação detalhou que o encontro foi organizado por meio do aplicativo Grindr, geralmente voltado para adultos. Na manhã de 15 de setembro, aproveitando-se da ausência da mãe da vítima, que estava acompanhando outro filho em uma consulta médica, o homem dirigiu-se ao condomínio onde o adolescente reside e, com a ajuda de uma farsa, conseguiu levar a vítima para fora.
Com a vítima em seu veículo, o indivíduo a transportou até o bairro da Serraria, onde ocorreu o ato de violência sexual. O resultado desses eventos traz não apenas uma sensação de indignação, mas também a urgência de uma reflexão mais profunda sobre a segurança e a proteção de jovens vulneráveis.
Menos de 24 horas após o crime, o suspeito foi localizado e preso no bairro Tabuleiro do Martins, numa ação rápida da polícia, que se mostrou comprometida em lidar com a gravidade da situação. As autoridades seguem investigando o caso e orientam que outras possíveis vítimas se apresentem, anexando à situação uma preocupação maior sobre a segurança de jovens, especialmente aqueles com necessidades especiais.
A situação acende a necessidade de um diálogo mais aberto e efetivo sobre a proteção de menores e a identificação precisa de potenciais predadores, buscando prevenir que tragédias como essa se repitam no futuro. As repercussões do caso vão além da comunidade afetada, tocando temas inquietantes da sociedade moderna e da responsabilidade coletiva em proteger suas crianças.