Professor é acusado de assédio sexual por várias alunas de escolar particular em Rio Largo

Um professor foi acusado de assediar sexualmente suas alunas em uma escola particular de Rio Largo. As denúncias começaram a aparecer por meio de uma conta anônima, criada no Instagram, para divulgar palavras com que o acusado se dirigia às menores de idade, se utilizando de termos de duplo sentido. A maior parte das adolescentes são, inclusive, menores de 14 anos. Há acusações mais graves, onde meninas afirmaram que o profissional abraçou, beijou e se “esfregou” usando a força física e agindo contra a vontade das vítimas.

Esse detalhes foram repassados durante uma transmissão ao vivo, Júlia Nunes, advogada e presidenta da Associação AME, que trabalha no apoio a mulheres vítimas de violência em quaisquer modalidades, afirmou que recebeu algumas crianças e adolescentes para relatarem sobre o ocorrido.

Segundo a presidenta, vítimas que afirmam que foram assedias a, aproximadamente, 10 anos atrás pelo professor também entraram em contato com a entidade.

“As primeiras diligências foram a de ouvir as vitimas e encaminhá-las para o setor psicológico da AME, porque algumas delas estão muito abaladas. Formalizamos o boletim de ocorrência e encaminharemos as denuncias pro Ministério Público, pra Delegacia Geral e solicitar proteção ao Conselho de Segurança do Estado e ao Secretario de Segurança Pública”, disse Júlia Nunes em entrevista ao O Dia Mais.

O fato mais curioso é que o professor que recebe as acusações é familiar dos proprietários da instituição de ensino. E os administradores, ao saberem das denúncias nas redes sociais, colocaram uma menor de idade e supostamente criadora da página em uma sala, com advogados e a psicóloga da escola e o professor suspeito.

No Instagram, o colégio Agnus Dei afirma que tem por objetivo garantir o direito ao contraditório e à ampla defesa, mas deixou a adolescente sem um representante legal para se defender da acusação de ser a responsável por divulgar os conteúdos na internet.

Vítimas de abuso ou violência sexual, ou qualquer outra modalidade do crime, podem entrar em contato com a AME por meio do aplicativo “NÃO”, pelo site associacaoame.ong.br, ou pelas redes sociais Instagram e Facebook.

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