Professor de reforço é preso por estupro de vulnerável após acusações de tocar partes íntimas de alunas em escola de Marechal Deodoro



No último dia 5 de setembro, um professor de reforço foi preso por policiais civis do 17° Distrito Policial, em Marechal Deodoro, região metropolitana de Alagoas. O educador foi acusado de estuprar duas alunas de nove anos na Escola Municipal Governador Luiz Cavalcante Costa.

As denúncias vieram à tona na última terça-feira e as mães das duas estudantes prestaram depoimento, relatando que suas filhas foram tocadas nos seios pelo professor. Diante disso, a Polícia Civil solicitou a prisão do acusado e a promotoria concedeu o pedido, sendo expedido um mandado de prisão.

A Secretaria de Educação do município afastou o professor de suas funções assim que foi informada sobre o caso. Segundo informações, as alunas teriam contado o ocorrido para uma cuidadora e, posteriormente, para a direção da escola, que prontamente acionou o Conselho Tutelar.

Embora até o momento apenas duas mães tenham registrado Boletim de Ocorrência, outras três alunas, com idades entre oito e 10 anos, também afirmaram ser vítimas do educador. No entanto, os pais das crianças ainda não formalizaram a denúncia na delegacia.

O caso tem causado revolta e indignação na comunidade escolar e na população de Marechal Deodoro. A violência sexual contra crianças e adolescentes é um grave problema enfrentado pelo país, e a presença de um professor nessa situação é ainda mais preocupante, uma vez que sua função é justamente proteger, educar e orientar os alunos.

É fundamental que as vítimas sejam encorajadas a denunciar e que os responsáveis legais das crianças também tomem a iniciativa de formalizar as queixas. Além disso, é necessário que a polícia e o poder judiciário atuem de forma eficiente e ágil para garantir a punição do agressor e a proteção das vítimas.

A escola, por sua vez, deve prestar todo o apoio necessário às crianças envolvidas, bem como às demais estudantes e suas famílias, oferecendo suporte emocional e orientação jurídica, se necessário. Nesse momento delicado, é importante que a comunidade escolar se una em solidariedade às vítimas e promova um ambiente de acolhimento e segurança para todos os alunos.

O caso continua sob investigação e aguarda o desenrolar dos procedimentos legais. É imprescindível que a justiça seja feita e que a sociedade se mantenha vigilante diante de situações que colocam em risco a integridade de crianças e adolescentes.

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