A tragédia que abalou a comunidade ocorreu em outubro de 2020, quando Sabrina, uma cardiologista talentosa de apenas 37 anos, foi encontrada sem vida dentro de sua própria residência. O MPDFT aceitou a denúncia contra André no ano de 2024, acusando-o de feminicídio em um caso que chocou a população do Lago Sul.
O Ministério Público denunciou o réu por homicídio quadruplamente qualificado, alegando que o crime foi motivado por ganância, crueldade e desejo de dificultar a defesa da vítima. Segundo a acusação, André esperou até que Sabrina estivesse inconsciente devido ao consumo de álcool e medicamentos para finalmente sufocá-la enquanto ela dormia.
Além disso, a Promotoria de Justiça solicitou o sequestro de bens e valores adquiridos por André após a morte de Sabrina, visando garantir que ele não se beneficie financeiramente do ocorrido. A investigação apontou que o réu era o único beneficiário de um seguro de vida no valor de R$500 mil, firmado pela vítima apenas dois meses antes de sua morte.
A relação conturbada entre Sabrina e André era marcada por episódios de violência física e psicológica, tornando o caso ainda mais complexo e chocante. O laudo pericial confirmou que a causa da morte da cardiologista foi asfixia, indicando que o réu estava presente no local no momento do ocorrido.
A expectativa é de que a audiência de instrução forneça mais detalhes sobre o trágico desfecho desse relacionamento marcado por abusos e violência. A promotoria aguarda que a justiça seja feita e que André seja responsabilizado pelo terrível crime que cometeu contra a sua esposa.
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