A palestra, que serviu de encerramento para a 40ª edição do Chá de Memória, um projeto que valoriza e mantém ativo o Arquivo Público de Alagoas (APA), contou ainda com a presença do então secretário de Estado da Comunicação, Ênio Lins, e teve como enfoque central a preservação e valorização do acervo público.
Ao discorrer sobre a figura do professor Luiz Sávio de Almeida, Ênio Lins destacou a preocupação do mesmo com a dinamização do ambiente intelectual, a valorização da pesquisa e também a orientação vocacionada que destinava aos estudantes e pesquisadores. O Arquivo Público de Alagoas sempre foi uma de suas preocupações, com parcerias originadas ainda com a criação da instituição, no início da década de 1960.
Ao falar sobre o acervo pessoal doado pelo professor Sávio de Almeida ao Arquivo Público, que é composto por mais de 10 mil documentos, o ex-secretário ressaltou que a dinâmica de catalogação e preservação do material envolveu a participação de diversas instituições locais, como a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Diante disso, é possível verificar a relevância do acervo do professor, que inclui diversos documentos raros, dentre os quais: objetos pessoais, manuscritos de livros, teses e dissertações de mestrado. O acervo abriga ainda uma rica documentação oriunda do processo de pesquisa onde Sávio de Almeida, que se destacou como um dos mais expressivos e mais prolíficos intelectuais de Alagoas, buscava contribuir com a valorização do teatro alagoano.
Toda essa documentação encontra-se precisamente catalogada no Arquivo Público de Alagoas e disponível para consulta pública. Concluindo, a contribuição de Luiz Sávio de Almeida é uma fonte inesgotável de conhecimento e memória sobre áreas como a história, a cultura e as expressões artísticas locais. O legado deixado traz reflexões que, a partir de suas fontes primárias, poderão colaborar para pesquisas em um amplo leque de áreas do saber.