Zurk, especialista em Políticas Públicas Educacionais, Gestão e Avaliação Educacional, expôs as ofensas e xingamentos racistas que recebeu em seu perfil no Instagram. “Ao compartilharem o link institucional do SIGAA do meu perfil profissional e valores recebidos do portal da transparência, alguns estudantes do grupo tentaram me intimidar, usando termos ofensivos, como ‘vagabundo'”, relatou o professor.
Diante da situação, o docente decidiu procurar a PF, acompanhado da ex-reitora Valéria Correia, para formalizar a denúncia. Em sua rede social, ele desabafou: “Sofri muito com LGBTfobia e racismo durante a vida. Essas práticas ainda presentes em nossa sociedade marcam nossa identidade. De alguma forma, vamos enfrentando essa realidade e lutando para superá-la”.
Zurk também ressaltou a importância do apoio dos colegas e amigos nesse momento difícil. “A solidariedade nos lembra quem somos, nosso potencial e capacidade profissional”, afirmou o professor.
As imagens das mensagens racistas compartilhadas por Zurk nas redes sociais geraram indignação e repúdio por parte da comunidade acadêmica. O caso reforça a necessidade de combater o racismo e as práticas discriminatórias dentro das instituições de ensino.
A Polícia Federal dará seguimento à investigação do caso, com o objetivo de identificar e responsabilizar os autores das ofensas racistas. O episódio serve como alerta para a importância do respeito à diversidade e da promoção de um ambiente universitário inclusivo e livre de discriminação.