Representantes da indústria asseguram que a produção está ocorrendo sem problemas, com a distribuição da demanda do varejo sendo realizada de forma regular. Apesar disso, já é possível notar a falta pontual de unidades disponíveis para venda em algumas lojas.
Dados da Eletros, a associação nacional de fabricantes, revelam que a produção de condicionadores de ar alcançou um recorde este ano. De janeiro a julho, houve um aumento de 83% em relação ao mesmo período de 2023, com 3,28 milhões de aparelhos entregues ao varejo.
Considerando apenas o primeiro semestre, as vendas de ar-condicionado para o varejo aumentaram 88%, um patamar muito superior ao registrado por outras categorias, como linha branca e marrom. As vendas de ventiladores de mesa também tiveram um salto significativo, de 123%.
Enquanto as vendas das varejistas para os consumidores continuam crescendo, os preços dos aparelhos de ar-condicionado também estão em ascensão. Segundo o Índice de Preços Fipe/Buscapé, houve um aumento de 14,6% nos preços desses produtos nos últimos 12 meses.
O Magazine Luiza relatou um aumento de 30% nas vendas de condicionadores de ar em agosto, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O modelo mais procurado e vendido é o split.
Apesar do sucesso nas vendas, alguns consumidores têm reclamado dos altos preços e da dificuldade em encontrar promoções. A varejista destacou que as indústrias enfrentam desafios no recebimento de insumos, principalmente devido à seca na região da Zona Franca de Manaus e às complicadas condições de frete internacional. A empresa garantiu, porém, que antecipou suas compras e não terá problemas de estoque.
