Em uma carta enviada a figuras-chave da administração, incluindo o secretário do Interior e o administrador da Agência de Proteção Ambiental, o procurador John McCuskey enfatizou que as diretrizes que serão discutidas na COP30 são sustentadas por “teorias climáticas frequentemente contestadas” e não refletem um verdadeiro consenso científico. McCuskey defende que os Estados Unidos deveriam se opor às políticas ambientalistas da conferência, que, segundo ele, visam desencorajar o uso de combustíveis fósseis.
A COP, que acontece a cada ano com a participação de países do mundo todo, tem como objetivo discutir ações para enfrentar as mudanças climáticas e promover a sustentabilidade ambiental. No entanto, a posição dos procuradores da Virgínia Ocidental reflete uma divisão crescente dentro do país sobre a abordagem a ser adotada em relação às questões climáticas. O convite a Trump para que se abstenha de participar simboliza um esforço para reafirmar uma política energética que prioriza a produção interna de fósseis em detrimento de iniciativas que visam mitigar os impactos ambientais.
Esse apelo se insere em um contexto onde as políticas climáticas tornam-se uma bandeira divisória na política americana, com estados e líderes adotando posturas diametralmente opostas. A presença ou a ausência de Trump na COP30 pode não apenas afetar a percepção internacional sobre a posição dos EUA em relação às questões climáticas, mas também influenciar o debate interno sobre como o país deverá avançar diante de desafios ambientais globais.
Dessa forma, o debate sobre a participação dos Estados na COP30 ressoa em múltiplas esferas, incluindo a política energética e as perspectivas futuras sobre as políticas climáticas no cenário global.
