Procurador-geral de Wisconsin pede à Suprema Corte para impedir doação de Elon Musk antes de eleição acirrada para a Suprema Corte do Estado.

O procurador-geral de Wisconsin, Josh Kaul, agiu com firmeza ao solicitar à Suprema Corte do estado que intervenha na controversa questão envolvendo o bilionário Elon Musk. A polêmica surgiu devido à proposta de Musk de entregar cheques no valor de US$ 1 milhão a dois eleitores, em um aparente esforço para influenciar o processo eleitoral.

Kaul sustenta que a atitude de Musk viola uma lei estadual que proíbe a oferta de qualquer benefício em troca de um voto. Em sua argumentação, o procurador-geral ressaltou que a legislação de Wisconsin é clara ao vedar práticas que possam manipular o eleitorado. “A lei de Wisconsin proíbe oferecer qualquer coisa de valor para induzir alguém a votar. No entanto, Elon Musk fez exatamente isso”, afirmou Kaul.

A batalha legal em torno dessa questão tem sido acirrada, com dois tribunais inferiores já tendo rejeitado os apelos de Kaul. O fato de a eleição para a Suprema Corte de Wisconsin estar marcada para a próxima terça-feira aumenta a urgência do caso. Atualmente, os liberais detêm uma maioria de quatro a três na corte, mas a postura de cinco dos sete juízes em relação a um dos candidatos pode gerar conflitos de interesse.

A situação atinge um ponto crítico diante da iminência do comício noturno em que Elon Musk planeja fazer a doação contestada. As consequências desse embate jurídico poderão ter um impacto significativo no cenário político local, além de levantar questões importantes sobre a integridade do processo eleitoral. A Suprema Corte de Wisconsin enfrenta agora o desafio de deliberar sobre um caso que mescla interesses políticos, legais e éticos, em meio a um contexto eleitoral polarizado e marcado por tensões.

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