A Bancada Feminista do PSol argumentou que seria improvável que Tarcísio, descrito como um fiel seguidor de Bolsonaro, tenha comparecido ao Palácio apenas para tratar de assuntos banais ou para tomar um café com o ex-presidente. No entanto, o procurador-geral destacou que não há evidências que comprovem a participação de Tarcísio na reunião em questão.
O inquérito que apura a suposta tentativa de golpe foi encerrado pela Polícia Federal em novembro do ano passado e resultou no indiciamento de 37 pessoas, incluindo Bolsonaro e os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Braga Netto foi preso em dezembro por obstrução à Justiça no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe.
Dessa forma, diante das alegações da Bancada Feminista do PSol e das conclusões da Polícia Federal no inquérito do golpe, o parecer do procurador-geral Paulo Gonet ressalta a necessidade de avaliar cuidadosamente as provas e evidências apresentadas antes de tomar qualquer decisão sobre a inclusão de Tarcísio de Freitas no caso. A investigação continua em andamento para esclarecer os fatos e responsabilidades dos envolvidos.