Após a apresentação do pedido de Smith, a juíza distrital Tanya Chutkan prontamente arquivou os processos, gerando reações imediatas. Trump, por sua vez, celebrou o desfecho e classificou os processos como um “sequestro político”. Em uma mensagem em sua rede social, Truth Social, o republicano declarou: “Foi um sequestro político e o fato de algo assim ter acontecido foi um ponto baixo na história do nosso país. No entanto, persisti e, contra todas as probabilidades, GANHEI”.
Smith explicou que a imunidade conferida ao presidente eleito Trump, que assumirá seu segundo mandato em 20 de janeiro, foi determinante para os arquivamentos. Ele ressaltou que a política interna do Departamento de Justiça impede a continuidade de acusações criminais contra um presidente em exercício.
Além disso, o procurador especial já havia dado um passo atrás no caso da má gestão de documentos, suspendendo um recurso apresentado contra a decisão de uma juíza federal. Trump, que se declarou inocente, foi acusado de reter ilegalmente documentos confidenciais em Mar-a-Lago e por obstrução.
A imprensa americana reportou que Smith planeja renunciar antes da posse de Trump, em 20 de janeiro. O republicano havia manifestado durante a campanha eleitoral sua intenção de demitir o procurador e encerrar os processos contra ele assim que assumisse o cargo.
Vale mencionar que Trump se tornou o único ex-presidente dos EUA a ser condenado em um processo criminal, referente a falsificação de documentos e pagamentos irregulares a uma ex-atriz pornô. Entretanto, os promotores desse caso solicitaram o congelamento do processo e adiaram a leitura da sentença para depois do novo mandato de Trump.
Dessa forma, com os processos arquivados, o cenário político nos Estados Unidos segue acompanhado de perto pela imprensa e pelo público internacional, diante dos desdobramentos envolvendo o presidente eleito Donald Trump.
