Procissão do Alto do Cruzeiro é reconhecida como Patrimônio Cultural de Alagoas, valorizando tradição de 140 anos e fortalecendo turismo religioso na região.

A Assembleia Legislativa de Alagoas deu um importante passo nesta terça-feira, 11, ao aprovar o projeto de lei ordinária nº 1238/2024, que reconhece oficialmente a Procissão do Alto do Cruzeiro, realizada no município de Murici, como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado. A autoria do projeto é atribuída ao deputado Delegado Leonam, do partido União Brasil.

Com mais de 140 anos de história, a Procissão do Alto do Cruzeiro é uma das manifestações de fé mais emblemáticas do estado. Este evento anual, que ocorre na Zona da Mata alagoana, atrai milhares de fiéis que se reúnem em um percurso de devoção, caracterizado pela presença de todas as faixas etárias, desde crianças até idosos. O deputado Leonam enfatizou a importância desse evento, que não apenas congrega os moradores de Murici, mas também atrai visitantes de outras regiões, contribuindo para o fortalecimento dos laços comunitários e impulsionando o turismo religioso na localidade.

“Além de ser uma expressão da fé, a Procissão do Alto do Cruzeiro projeta Murici no mapa do turismo religioso, assegurando que essa tradição se mantenha viva pelas gerações futuras”, destacou o parlamentar em suas declarações. O evento, marcado por atos de oração e solidariedade, tem o poder de unir a comunidade em torno de valores comuns e espiritualidade.

Com a aprovação em segundo turno, o projeto agora segue para a sanção do Poder Executivo, o que permitirá sua transformação em lei. A institucionalização dessa festividade como patrimônio cultural é vista como um reconhecimento do seu valor simbólico e histórico, além de garantir futuras oportunidades para o fortalecimento de sua relevância social e cultural.

A Procissão do Alto do Cruzeiro, portanto, se apresenta não apenas como um rito de devoção, mas como um elemento crucial na identidade cultural alagoana, refletindo a resiliência e a continuidade das tradições em um mundo em constante transformação. A expectativa é que a formalização de sua proteção fortaleça ainda mais essa tradição, garantindo que ela perdure no imaginário coletivo e na prática das próximas gerações.

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