Durante a audiência de custódia, a juíza responsável pelo caso destacou o modus operandi violento de Victor, que foi acusado de estupro de vulnerável, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Segundo a magistrada, a prisão preventiva se faz necessária para garantir a segurança da sociedade, evitando assim que o suspeito possa cometer novos crimes, dada a sua alta periculosidade.
Além de Victor, um adolescente de 17 anos também foi apreendido e confessou a participação no crime. O desaparecimento de Anna Cecillya ocorreu no dia 21 de setembro e seu corpo foi encontrado no domingo seguinte, em uma área de mata. A ação que resultou na prisão dos suspeitos contou com a atuação da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol).
Com a decisão da Justiça, Victor permanecerá detido por tempo indeterminado, aguardando o desdobramento das investigações e o andamento do processo judicial. A brutalidade do crime chocou a comunidade local e levantou discussões sobre a segurança e proteção das crianças. A polícia continua apurando as circunstâncias do caso para elucidar todos os detalhes e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos de acordo com a lei.
O caso de Anna Cecillya trouxe à tona a urgência da proteção das crianças e a necessidade de um trabalho conjunto da sociedade e das autoridades para evitar que tragédias como essa se repitam. O clamor por justiça e segurança ecoa entre os moradores de Branquinha e de toda Alagoas. A luta por um ambiente seguro e livre de violência contra as crianças se torna ainda mais evidente diante de episódios tão trágicos como este.
