De acordo com as investigações conduzidas pela polícia, Rosineide Maria da Silva sofreu agressões e ameaças constantes antes de ser atacada por pistoleiros contratados pela suspeita e seu irmão. O ataque foi brutal, causando ferimentos que eventualizaram na morte da vítima. Desde o crime, a acusada fugiu para São Paulo, onde viveu por 15 anos mantendo uma vida aparentemente comum. Durante esse período, ela trabalhou como cozinheira e era bem vista na sua comunidade, enganando todos sobre seu passado criminoso.
A prisão da suspeita foi resultado do árduo trabalho do Núcleo de Investigação Especial (Niesp), que, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP), conseguiu rastrear e localizar a mulher. A ação contou com a emissão de um mandado de prisão pela Vara do Único Ofício de Cacimbinhas, no Distrito Judiciário de Minador do Negrão. Apesar do desfecho positivo em relação à detenção da acusada, seu irmão, condenado a 14 anos de reclusão, continua foragido. As autoridades estão em diligência contínua para capturá-lo e fazer cumprir a sentença judicial.
Os pistoleiros envolvidos no crime já foram identificados, julgados e cumpriram suas penas no sistema prisional de Alagoas, entretanto, os mandantes do crime ainda enfrentam o peso da justiça. O caso ganha destaque não apenas pela gravidade do crime, mas também pela capacidade de a acusada ter se escondido por tanto tempo em seu novo local de residência.
Essa operação demonstra a eficácia da cooperação entre as diferentes unidades de segurança pública do país, realçando a capacidade de resolução de crimes, mesmo após um longo período. A população local expressa alívio com a prisão, mas a sensação de justiça só será completa com a captura do outro mandante, ainda em fuga.