Inicialmente, a prisão do ex-presidente seria de apenas 48 horas, mas, após uma audiência no sábado, a detenção foi estendida. A Justiça baseou sua decisão na possibilidade de que Yeol possa destruir provas que ajudariam a determinar se a tentativa de impor a lei marcial configuraria como insurreição, um crime grave punível com pena de morte ou prisão perpétua.
O apoio a Yoon Suk Yeol não ficou ausente, com cerca de 10 mil pessoas reunidas do lado de fora do Tribunal Distrital Ocidental de Seul em solidariedade ao político. Após a prorrogação da prisão, alguns manifestantes chegaram a vandalizar o prédio e atacar veículos do Escritório de Investigações sobre Corrupção.
Vale lembrar que, em 14 de dezembro, a Assembleia de Deputados aprovou uma moção de destituição contra o presidente, suspendendo-o de suas funções. Contudo, até que a Corte Constitucional confirme o impeachment, Yoon Suk Yeol continua sendo oficialmente o presidente da Coreia do Sul, com um prazo até meados de junho para a destituição ou a restauração de suas funções.
O caso de Yoon Suk Yeol continua sendo acompanhado de perto pela imprensa e pela população sul-coreana, em meio à tensão política e aos desdobramentos desse episódio controverso que agita as estruturas do governo do país.