Prisão de suspeito por morte de adolescente em Maceió gera comoção; vítima foi encontrada seminua em imóvel abandonado.



No último domingo (8), um crime chocou os moradores de Maceió. Uma jovem de 17 anos foi encontrada morta em um imóvel abandonado em Guaxuma. O principal suspeito, um homem de 19 anos, se apresentou à Delegacia de Homicídios da Capital na tarde de sexta-feira (9), acompanhado de sua família.

De acordo com o chefe de operações da DHPP, Júnior Lopes, o suspeito apresentou uma crise de ansiedade antes de ser ouvido pelos policiais. Mesmo assim, devido à sua apresentação espontânea, ele não foi preso. Segundo informações dos familiares, o homem e a vítima tinham um relacionamento conturbado e estavam separados, mas se encontraram novamente nos últimos dias.

A família alega que o suspeito sofre de problemas mentais e faz uso de medicamentos desde jovem. Quando mistura esses medicamentos com bebidas alcoólicas, ele perde o controle, o que pode ter contribuído para a morte da jovem. Ainda não se sabe a motivação do crime, mas a jovem apresentava ferimentos por arma branca no pescoço e tórax, além de ferimentos na cabeça causados por um objeto contundente. Ela foi encontrada seminua.

A polícia militar foi acionada para o local do crime, um imóvel frequentemente utilizado para consumo de drogas. A vítima foi encontrada por uma mulher que buscava abrigo da chuva. A perícia constatou que a jovem foi golpeada com uma arma branca no pescoço e tórax, e também recebeu pedradas na cabeça. O Instituto Médico Legal foi responsável por recolher o corpo para os devidos procedimentos.

O caso segue em investigação pela Delegacia de Homicídios da Capital. A comunidade de Guaxuma está chocada com a brutalidade do crime e aguarda por respostas sobre o que levou a essa tragédia. A família do suspeito alega que ele não possui antecedentes criminais e não faz uso de entorpecentes.

O desfecho desse caso ainda é incerto, mas ele levanta questões sobre a violência contra as mulheres e a importância de medidas de prevenção e proteção a vítimas de relacionamentos abusivos. O caso segue sendo acompanhado de perto pelas autoridades locais e pela população, que clama por justiça.

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