Prisão de deputado e estudantes na Uerj causa polêmica e é criticada pela presidente nacional do PT Gleisi Hoffmann

Na última sexta-feira (20/9), a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), se manifestou veementemente contra a prisão do deputado Glauber Braga (PSol-RJ) durante a desocupação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Para Gleisi, a ação da polícia foi descrita como uma “gravíssima invasão policial ao campus da Uerj” e classificou a prisão do parlamentar como inaceitável e inconstitucional.

Segundo informações, tanto o deputado Glauber Braga quanto três estudantes foram detidos durante a operação de reintegração de posse realizada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ). A ação policial visava desocupar completamente os prédios da instituição de ensino, o que acabou resultando na prisão dos manifestantes.

A assessoria de Glauber Braga afirmou que o parlamentar estava no local para proteger os estudantes que estavam sendo ameaçados e agredidos pelos agentes policiais. A detenção do deputado foi descrita como ilegal, pois, de acordo com a Constituição, um membro do Congresso Nacional, como um deputado federal, só pode ser preso em flagrante por crimes inafiançáveis, como tortura ou tráfico de drogas.

A reação da presidente do PT demonstra uma clara preocupação com a situação dos manifestantes e da democracia no Rio de Janeiro, sob a gestão do governo de direita. A postura de Gleisi Hoffmann reflete a posição do seu partido em defesa dos direitos sociais e da liberdade de expressão.

Este episódio evidencia um conflito entre as autoridades e os movimentos estudantis, colocando em discussão a legitimidade das ações policiais em situações de conflito social. A busca pelo diálogo e pela garantia dos direitos individuais e coletivos se mostra como um desafio constante na sociedade brasileira.

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