O bicheiro foi preso em sua residência, localizada na Barra da Tijuca, sendo apontado como mandante do assassinato de Ignnacio. Segundo as autoridades, ele teria atuado em parceria com um comparsa, responsável pelo monitoramento da vítima. A operação denominada de Último Ato resultou na expedição de mandados pela 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri, abrangendo áreas na Barra da Tijuca e em Duque de Caxias.
Vale ressaltar que Rogério de Andrade já havia sido denunciado pelo mesmo crime em março de 2021, porém a ação penal foi trancada em fevereiro de 2022 por decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. Esta decisão, que contou com votos favoráveis de Kassio Nunes Marques, alegava a falta de provas que comprovassem o envolvimento do contraventor como mandante do assassinato.
No entanto, o MPRJ alega ter identificado não apenas a rivalidade entre Fernando Ignnacio e Rogerio Andrade, que resultou em sucessivas execuções, mas também a participação de Gilmar Eneas Lisboa no homicídio de Ignnacio. Lisboa, apontado como responsável por monitorar a vítima, também é alvo de um mandado de prisão.
Rogério Andrade, sobrinho do poderoso bicheiro Castor de Andrade, e Ignnacio, seu genro, estavam envolvidos em uma disputa que culminou no trágico desfecho. A liberdade desfrutada por Andrade após sua soltura por ordem de Kassio Nunes Marques chamou atenção, especialmente quando o mesmo realizou uma viagem para Bariloche com a família.
Diante dos desdobramentos desse caso, o Ministério Público do Rio de Janeiro continua a investigar e desvendar os detalhes que envolvem esse crime hediondo, visando a justiça e a punição aos responsáveis.
