A relação de Harry e sua esposa, a atriz Meghan Markle, com a família real britânica nunca foi das melhores. Desde que se mudaram para os EUA, em 2020, o casal tem criticado repetidamente a monarquia. Esses ataques se intensificaram com aparições em entrevistas, a estreia de uma série na Netflix e a publicação do livro de memórias do príncipe. E, em sua polêmica autobiografia, Harry revelou detalhes sórdidos da família real e acusou o irmão William de tê-lo agredido fisicamente durante uma discussão sobre Meghan.
Além disso, o relacionamento de Harry e Meghan sempre foi alvo de críticas por parte da imprensa britânica, vistas por muitos como racistas. Artigos sobre o divórcio de Meghan, a separação de seus pais e seus meio-irmãos cessaram por um período após seu casamento, mas rapidamente voltaram na forma de críticas a suas roupas, hábitos e desejos.
Harry e Meghan abriram mão do protocolo real e deixaram de acompanhar o monarca em compromissos e eventos oficiais, mas não de seus respectivos títulos reais. Eles também perderam os benefícios que tinham como membros da realeza britânica.
O rei Charles III, de 75 anos, foi diagnosticado com um tipo de câncer durante a cirurgia que realizou para tratar um crescimento na próstata, mas já está recebendo tratamento. O palácio não especificou o tipo de tumor, mas afirmou que o monarca tem tido boa saúde em geral, exceto por lesões causadas pelos esportes que pratica, como polo e esqui.
Aos 39 anos, Harry é o quinto na linha de sucessão ao trono, atrás de seu irmão, William, e de seus sobrinhos. A viagem do príncipe ao Reino Unido para visitar seu pai em meio ao diagnóstico de câncer promete ser marcada por emoções e especulações sobre a relação conturbada entre Harry e a família real.