A presidente do conselho da organização, Sophie Chandauka, assumiu o cargo em 2023 e está envolvida em um conflito com os administradores, que pediram sua saída devido a acusações de má gestão. Em entrevista à Sky News, Chandauka fez alegações contra o príncipe Harry, acusando-o de tentar afastá-la com intimidação e assédio.
As acusações levam a questionamentos sobre a gestão da organização e a postura interna em relação a temas delicados, como a perda de doadores depois que o príncipe deixou o Reino Unido em 2020. Chandauka também criticou a decisão de Harry de levar uma equipe de filmagem da Netflix para um evento beneficente da ONG, o que gerou constrangimento e polêmica.
Apesar do escândalo e das acusações, Chandauka acredita que a Sentebale sobreviverá, destacando o trabalho diário das pessoas na África em prol da organização. A controvérsia envolvendo a figura do príncipe Harry, que criou a ONG aos 21 anos para dar continuidade ao trabalho de sua mãe, a princesa Diana, que combatia a AIDS, coloca em xeque a reputação e ética da organização.
Enquanto a Justiça investiga as acusações e os conflitos internos na Sentebale, a situação permanece delicada e incerta. O papel de Harry na organização, assim como a resposta às críticas e acusações, continuam sendo observados de perto pela mídia e pela opinião pública.