Principal suspeita de envenenar bolo em Torres (RS) pesquisou por “arsênio” no Google, revelam investigadores, em caso que chocou o país.

O caso de envenenamento em Torres (RS) chocou o país e despertou a curiosidade dos investigadores, que descobriram pistas importantes para solucionar o mistério. A principal suspeita do crime, que está sob custódia, realizou uma busca no Google por “arsênio”, o que levantou ainda mais questões sobre a real intenção por trás dessa pesquisa.

O arsênio, conhecido como o “rei dos venenos”, é um metal utilizado na agricultura e, anteriormente, em produtos de uso humano, como cosméticos. Sua história está permeada por casos de assassinatos famosos, tanto na ficção quanto na realidade. Autores renomados, como Agatha Christie, utilizaram esse veneno em suas tramas policiais, tornando-o ainda mais conhecido e temido.

O elemento tóxico também é associado a casos reais de envenenamento. Há suspeitas de que ele tenha sido utilizado para assassinar Napoleão Bonaparte durante seu exílio, embora na época não houvesse tecnologia para identificar esse tipo de intoxicação. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde alerta para os perigos do arsênio, que pode causar desde câncer até danos irreversíveis no sistema nervoso.

No caso específico ocorrido em Torres, uma família foi vítima de um bolo envenenado com arsênio durante uma confraternização. O incidente resultou na morte de três pessoas, incluindo duas irmãs e a filha de uma delas. Outras quatro pessoas foram internadas, sendo que uma criança já recebeu alta.

A principal suspeita de ter envenenado o bolo é Deise Moura dos Anjos, nora da irmãs falecidas. Segundo as autoridades, uma antiga desavença entre Deise e uma das vítimas teria motivado o crime. A investigação segue em curso para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio.

O caso em Torres serve como um alerta para os riscos do arsênio e outros metais pesados, que podem causar impactos devastadores na saúde e no meio ambiente. A população deve se conscientizar sobre os perigos dessas substâncias e adotar medidas de prevenção para evitar novas tragédias como essa.

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