Primeiro caso de variante da influenza é confirmado no México, enquanto OPAS alerta para aumento de cepas no continente americano.

Na última sexta-feira, dia 12, o México registrou o primeiro caso de um subclado do vírus da influenza, gerando preocupação entre as autoridades de saúde. A nova variante foi identificada em um paciente, marcando a primeira confirmação desse tipo no continente latino-americano, onde apenas Canadá e Estados Unidos haviam relatado a presença do vírus até o momento. Em resposta a essa nova ameaça, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiu um alerta, sugerindo que um aumento na circulação dessa e de outras variantes da influenza pode ocorrer nos próximos meses.

A influenza, uma infecção viral altamente contagiosa, é classificada em quatro tipos: A, B, C e D. O tipo A é considerado o mais grave. Os sintomas associados à gripe geralmente apresentam-se de maneira súbita e incluem febre, tosse, dores de cabeça, dores musculares e articulares, além de dor de garganta. É importante ressaltar que, para grupos de risco, a infecção pode levar a complicações sérias, exigindo atenção médica imediata.

O subtipo A H3N2 da gripe tem uma longa história, tendo sido identificado pela primeira vez em 1968, durante uma epidemia em Hong Kong. Desde então, este vírus se espalhou globalmente e se tornou conhecido por sua capacidade de causar epidemias anuais mais severas em comparação com outras variantes, como o H1N1 e o tipo B. De acordo com os dados epidemiológicos mais recentes, os Estados Unidos lideram o número de casos de H3N2, contabilizando 32.868 infecções confirmadas, seguidos pelo Canadá, com 14.613, e o México, que reportou 4.209 casos, incluindo o recém-registrado do subclado K.

Diante do cenário atual, as autoridades de saúde pública estão em alerta, enfatizando a importância da vacinação e das medidas de prevenção para conter a propagação do vírus, especialmente entre os grupos mais vulneráveis. Com a chegada do inverno, espera-se um aumento na incidência de doenças respiratórias, tornando fundamental a vigilância contínua e o monitoramento das variantes do vírus da influenza.

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