Uma pesquisa eleitoral recente do Instituto Falpe colocou a primeira-dama de Maceió, Marina Candia, no centro das discussões políticas em Alagoas. O levantamento mostra que ela aparece em posição competitiva na disputa pelo Senado, dentro da margem de erro, ao lado de nomes consolidados como Renan Calheiros (MDB), Arthur Lira (PP), Alfredo Gaspar (União Brasil) e Davi Davino Filho (PP).
Embora a pesquisa tenha sido realizada em parte dos municípios do estado, sua divulgação coincidiu com os primeiros indícios de que o prefeito João Henrique Caldas (PL), marido de Marina, pode disputar o governo de Alagoas em 2026. A presença da primeira-dama nas sondagens é interpretada nos bastidores como um movimento político articulado, com o objetivo de demonstrar força e expandir o campo de influência do grupo liderado por JHC.
De acordo com analistas ouvidos pelo jornalista Voney Malta, a estratégia teria duplo efeito: reforçar o protagonismo de JHC nas negociações com partidos aliados e sinalizar que o bloco político do prefeito dispõe de nomes competitivos para disputar vagas majoritárias.
Outra leitura possível é que a aparição de Marina nas pesquisas representa um recado ao ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB). A eventual candidatura de JHC ao governo em 2026 poderia alterar o equilíbrio político estadual e impactar diretamente os planos de reeleição do grupo dos Calheiros.
Com boa visibilidade junto ao eleitorado de Maceió e presença ativa em ações sociais da Prefeitura, Marina Candia surge como um novo ativo político no projeto de fortalecimento do PL em Alagoas. A movimentação antecipa um cenário de disputas intensas nas eleições de 2026, com rearranjos entre as principais lideranças do estado.
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