As substâncias apreendidas incluem, em sua maioria, maconha, que totalizou acima de 280 toneladas, seguida pela cocaína, com cerca de 3,6 toneladas. Essas apreensões representam aumentos de 46% e 34%, respectivamente, em comparação a 2023. A PRF é responsável por 57% do total de drogas apreendidas no Paraná entre janeiro e novembro do ano passado, concentrando-se em ações que abrangem a fiscalização de rodovias e a interceptação de carregamentos ilegais.
Além do grande volume de drogas, o aumento nas apreensões teve um reflexo direto na quantidade de prisões relacionadas ao tráfico. O número de detidos saltou 23% em relação ao ano anterior, atingindo 711 prisões, das quais mais de 85% envolvem homens. Este panorama sugere uma mobilização cada vez maior das autoridades para enfrentar o crime organizado na região.
Embora o foco tenha sido notavelmente nas drogas, a PRF também não ficou atrás em relação à apreensão de armamentos. Durante o mesmo período, a corporação confiscou 132 armas de fogo e mais de 1,3 mil munições, sendo 46 delas consideradas armas longas, que possuem maior capacidade de destruição. Essas apreensões são um indicativo do grau de organização e poderio bélico que os grupos criminosos podem ter, refletindo um cenário preocupante de violência, especialmente nas áreas urbanas.
Outro aspecto que merece destaque é o contrabando de cigarros. Com mais de 29 milhões de maços de cigarro apreendidos, o Paraná se destaca como líder nas apreensões desse tipo de produto no Brasil, evidenciando mais um desafio que as autoridades enfrentam.
Esses dados confirmam um período crítico no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado em geral, exigindo esforços contínuos e coordenados para restaurar a segurança nas rodovias e combater a criminalidade estrutural no estado.