Camila de Cássia Silva Bueno, de 38 anos, teve seu estágio probatório homologado em 16 de janeiro, garantindo sua estabilidade no serviço público, após ter sido nomeada para o cargo em 27 de dezembro de 2021.
O estágio probatório tem duração de três anos, durante os quais o servidor passa por avaliações periódicas de competências como disciplina, produtividade e responsabilidade. A chefia imediata produz um relatório de desempenho e um parecer sobre o desempenho do subordinado. Caso seja reprovada, a exoneração é uma possibilidade, o que não foi o caso de Camila.
Após admitirem ter disparado contra o veículo da família de Juliana, Camila, Leandro Ramos da Silva e Fábio Pereira Pontes foram afastados de suas funções operacionais e estão exercendo atividades administrativas.
A PRF se recusou a revelar quem era o chefe imediato de Camila durante o estágio probatório e afirmou que o período de avaliação foi concluído antes da ocorrência com Juliana.
Camila e Fábio foram designados como membros da Comissão de Análise de Defesa de Autuação (Cada) da Superintendência da PRF no Rio. A função burocrática envolve avaliar contestações de autos de infrações e penalidades.
Os outros dois agentes envolvidos no caso foram reprovados em cursos da PRF, levantando questionamentos sobre a conduta dos servidores e ações da corporação. Essa situação traz à tona a importância da transparência e da responsabilidade no exercício das funções públicas.