Executivos da usina, incluindo Yevgenia Yashina, responsável pela comunicação do local, destacam que a segurança da usina depende essencialmente da atuação eficiente e coordenada de sua equipe. A pressão psicológica exercida pelo conflito e os bombardeios, de acordo com Yashina, comprometem esse princípio fundamental, que é vital para a proteção tanto do pessoal quanto do ambiente. A usina, que possui seis reatores e está atualmente em um estado de “desligamento a frio”, tem enfrentado uma série de ataques desde que passou para o controle russo em outubro de 2022.
A localização da usina, na margem esquerda do rio Dniepre, perto da cidade de Energodar, a torna uma área estratégica e de interesse militar, o que tem intensificado os conflitos na região. As autoridades têm se preocupado com a possibilidade de um acidente nuclear potencial, já que a radiação de fundo permanece em níveis normais, mas a instabilidade política e militar aumenta o risco. Funcionários locais alertam que, apesar da situação atual, os protocolos de segurança estão sendo seguidos, embora o contexto de guerra crie um ambiente, por si só, de intensa pressão.
A comunidade internacional observa de perto a dinâmica no setor nuclear ucraniano, temendo que a continuidade dos ataques possa levar a uma crise humanitária sem precedentes. As consequências de um desastre nuclear na região têm implicações não apenas para a Ucrânia, mas também para toda a Europa. Durante esse período de conflito, é vital que a segurança das instalações nucleares seja priorizada para garantir a proteção tanto das pessoas que trabalham lá quanto das populações ao redor.