Pressão Estrangeira sobre a Venezuela é ‘Inaceitável’, Afirma Sergei Lavrov em Reunião na ONU

Na recente Assembleia Geral da ONU, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, expressou sua forte oposição à pressão exercida por países estrangeiros sobre a Venezuela. Durante um encontro com seu colega venezuelano, Yván Gil, Lavrov ressaltou que tais práticas são inaceitáveis, sublinhando a importância da soberania nacional.

Este encontro entre Lavrov e Gil marcou a 13ª reunião bilateral entre os dois ministros, demonstrando o estreitamento das relações entre Moscou e Caracas. Na oportunidade, ambos discutiram o desenvolvimento da parceria estratégica entre os dois países, que se mostra cada vez mais robusta. Lavrov e Gil concordaram em intensificar o diálogo político, além de promover o incremento das relações econômicas e comerciais, investimentos, ciência e tecnologia, e até mesmo intercâmbios culturais e educacionais.

As tensões internacionais envolvendo a Venezuela têm aumentado, especialmente com as declarações da administração norte-americana, que recentemente fez alucões à possibilidade de uma ação militar na nação sul-americana. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, anunciou que o presidente dos EUA, Donald Trump, está determinado a usar “todos os elementos do poder americano” para combater o narcotráfico, o que inclui a mobilização de forças navais na região.

A Rússia, portanto, vê a atuação dos EUA como uma ameaça à soberania da Venezuela e, por consequência, como uma violação dos princípios que regem as relações internacionais. Lavrov também enfatizou a necessidade de um mundo multipolar, em que as nações possam cooperar respeitando as autodeterminações e os interesses de cada povo.

Diante desse cenário, a definição de uma estratégia mútua para fortalecer a relação entre Rússia e Venezuela se torna crucial. O suporte russo é visto como uma garantia para Caracas em um momento em que enfrenta desafios significativos. A reunião na ONU, assim, não só reafirma laços diplomáticos, mas também coloca um ponto de vista claro sobre as aspirações de ambos os países de resistirem a pressões externas, defendendo o direito à autodeterminação e à soberania.

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