A notícia da morte de Pelegrin foi confirmada pela sua defesa, em nota enviada ao Uol. No entanto, a causa do falecimento não foi revelada. O detento havia sido detido em flagrante no dia 14 de março e sua prisão foi convertida em preventiva por tempo indeterminado. Desde o dia 27 de março, ele estava na Casa de Custódia de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.
O crime pelo qual Pelegrin estava detido envolvia o resgate de Mayk Gustavo Ribeiro da Silva, um trabalhador que estava pendurado no 6º andar de um prédio. A investigação apontou que o uso de drogas por Raul era conhecido pelos vizinhos, e em audiência, sua defesa alegou que ele estava sob efeito de remédios controlados e substâncias entorpecentes no momento do crime.
Os advogados de Pelegrin afirmaram que o detento enfrentava problemas de dependência química há alguns anos e que haviam solicitado a liberdade provisória para interná-lo em uma clínica especializada, porém o pedido foi negado pela Justiça. Uma petição de habeas corpus também foi rejeitada posteriormente, o que deixou a defesa e a família do detento desamparados diante da situação.
A morte de Raul Ferreira Pelegrin levantou questões sobre a situação do sistema prisional e a falta de políticas efetivas para lidar com casos de detentos com problemas de saúde mental e dependência química. A família do detento aguarda mais informações sobre as circunstâncias de sua morte e a resposta das autoridades responsáveis.