O relato, que ganhou notoriedade após a menção de nomes conhecidos como Pedro Valério e Júnior Bozzella, levanta novos questionamentos sobre a propriedade real das aeronaves ligadas à empresa Transportes Aéreos Piracicaba (TAP). Embora Rueda não seja oficialmente listado como proprietário de nenhuma dessas aeronaves, ele se vê no centro de investigações da Polícia Federal que apuram possíveis irregularidades, principalmente em relação à ocultação de patrimônio no âmbito da operação Carbono Oculto.
Apesar das suspeitas e dos indícios que estão sendo levantados, Rueda saiu em defesa de sua reputação. Em declarações à imprensa, ele negou qualquer vínculo com essas aeronaves e disse não ter relação com as pessoas já investigadas. Entretanto, o escândalo parece ganhar corpo, uma vez que a Polícia Federal está em busca de esclarecer se o presidente do União Brasil está utilizando intermediários para gerenciar uma frota de jatinhos que lhe traria lucros significativos, mas que não estão formalmente declarados.
Esse caso lança uma sombra sobre a ética política no Brasil, evidenciando como a opacidade na declaração de bens pode gerar dúvidas sobre a integridade de figuras públicas. A investigação está em andamento e promete trazer mais detalhes, enquanto a sociedade observa atenta a condução desse enredo, que toca em questões de legitimidade, transparência e responsabilidade dos líderes políticos na administração pública.