Apesar da pressão dos senadores presentes na CPI, os presidentes dos clubes afirmaram não terem notado nada de anormal durante a partida. Getúlio Castilho, presidente do Londrina, declarou que achou a atuação do árbitro normal e que a gestão do futebol estava sob responsabilidade da SM Sports na época do jogo em questão. Já Lane Gaviole, presidente do Tombense, também afirmou não ter percebido nada de estranho nas decisões tomadas pelo juiz ao longo da partida.
Durante o depoimento, foram citadas outras suspeitas de manipulação de resultados envolvendo os dois clubes, como em jogos anteriores, como Sampaio Corrêa x Londrina e Criciúma x Tombense, ambos da Série B de 2022. Jorge Kajuru, presidente da CPI, questionou os presidentes sobre o envolvimento de seus clubes em várias investigações.
Getúlio Castilho enfatizou que não recebeu informações diretamente do Ministério Público sobre as investigações e que considera as acusações apenas especulações. Já Lane Gaviole comentou sobre a partida entre Criciúma e Tombense, ressaltando que o clube afastou o zagueiro Joseph após suspeitas de envolvimento em um esquema de apostas.
Diante do cenário de manipulação de resultados, Kajuru destacou a importância de os clubes incluírem cláusulas nos contratos dos jogadores prevendo punições mais severas para aqueles envolvidos em práticas ilícitas. O senador enfatizou a necessidade de medidas mais rigorosas para coibir a manipulação e garantir a integridade das competições esportivas.