Arthur Lira demonstrou insatisfação nos últimos dias com a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, que manteve as emendas parlamentares bloqueadas. Diante desse cenário, o presidente da Câmara decidiu buscar uma solução para o impasse junto a Rodrigo Pacheco.
Até o momento, as sugestões apresentadas pela cúpula do Congresso não foram aceitas pelo Planalto, o que tem dificultado um acordo. Os principais pontos de discordância envolvem as emendas Pix e as emendas de comissão.
Além disso, outro tema em destaque nas discussões entre as duas Casas do Congresso Nacional é a tramitação do projeto de regulamentação da reforma tributária. Arthur Lira condicionou a pauta do segundo projeto de regulamentação da reforma tributária à votação da primeira proposta pelo Senado, evidenciando sua insatisfação com a demora dos senadores em apreciar o texto enviado pela Câmara.
Em conversas reservadas, Lira revelou que Pacheco se comprometeu a votar a primeira proposta da reforma tributária em novembro no Senado e enviá-la de volta à Câmara com alterações. Essa promessa teria sido feita durante um evento em Nova York, contando também com a presença do ex-presidente Lula.
O relator da regulamentação da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga, adiou a apresentação de seu cronograma, mas garantiu que o calendário acertado com Pacheco continua válido. A expectativa é de que a proposta seja votada no Senado até a primeira semana de dezembro. O cenário político segue em movimento e as negociações entre as lideranças partidárias buscam encontrar soluções para os impasses em andamento.
